domingo, 10 de outubro de 2010

A busca e o encontro



E então descobri o tudo do nada.

 (-Tem como?)

O que foi descoberto não tem sentido algum, ao menos para mim. Tudo se perdeu ao meio de vestígios de felicidades e sutilezas. Desnecessário. Sim, essa seria a busca de todo o significado que sinto. Para que se destilar de tantas intenções? Intenções para esconder o que nunca me deu valor, e sabia tamém que nunca dei valor, talvez porque não fosse pra ter ou porque eu sinto sempre que cada um tem o que merece. Sim, cada um tem. Não que precisem sofrer sempre, mas tem que apren... Bom, não vou me explicar.

(- Cansei disso também.)

O descoberto me fez ver que tudo serve como escala, uns sofrem o retrocesso outros estão estatizados, e por último tem aqueles que conseguem voar.

 (-Sem tramas e sem dramas.)

 O fim sempre é o começo! Sempre ouvi dizer sobre essa história. E em uma noite de sonhos ou insônias, notei que essa história soa como se nada tivesse um fim, tudo em uma escala, onde o fim ora é visto como um suspiro, por notar que o sol estará lá quando amanhecer e começar com outra história. Ora também o fim te deixa sem chão, sem peso para conseguir sentir a realidade. Mas, tudo bem... Quando comecei a sonhar ninguém me disse que seria fácil. E amanhã verei que tudo que é fácil, nem sempre é o que busco em mim.

‘Mas eu sei
Que vou ter paz antes da morte
Que vou comer um dia
O delicado da vida
Vou aprender
Como se come e vive’ – Clarice Lispector



thatiane.oc

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