segunda-feira, 26 de julho de 2010

A busca pelo universo.



Me assusto ao pensar na imensidão do infinito universo que nos embala, ainda que metade dos seres não se dêem conta, mas a insignificância humana é bastante significante !
Mas acho que me assusto mais em saber que existe infinitas coisas nesse infinito universo e eu, um ser humano tão insignificânte quanto qualquer outro, tão pequeno perto de tantas grandezas, procuro descobri-las e senti-las mesmo sabendo que é impossível e perigoso fazê-lo.
Perigoso porque são tantas, e sou uma, e são tão grandes e sou tão pequena que a explosão do meu ser é inevitável, e eu sei disso. E impossível pela quantidade, pela densidade de elementos que não sei nomear, e muito menos explicar, que não conheço nem metade, e não sei se conhecerei verdadeiramente algum dia.

Mas não consigo evitar esse meu gosto pelo perigo impossível, de descobrir e achar, que o universo me leva a querer, me atraindo como se todo ele fosse um buraco negro que suga o que sou, o que poderia e o que poderei ser. Então vejo que existem outros planetas, luas, astros e me sinto ansiosa por querer tudo de uma vez só, por querer engolir o universo sem medir nem peso, nem consequência, mesmo sabendo que até as estrelas morrem.

Mesmo sabendo tanta coisa, desconheço mais ainda, e a imensidão me mostra que há tanto ainda que é impossível eu me fechar em apenas um mundo, um sol, uma lua e algumas estrelas.

Pode que eu acabe mau, mas não consigo evitar essa minha eterna busca pelo universo esperando que sim, alguma coisa mude o meu mundo.

Pri Fierro

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