segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um sonho de dias.



...haviam voltado de algum lugar comum que costumavam ir, quando lhes apeteciam suas companhias. O apartamento vazio, milagrosamente vazio, logo se encheu de risadas e sussurros - para que os vizinhos não acordassem - e as coisas foram jogadas pelo meio do caminho, bolsa, sapatos e mil casacos ! Deitaram na confortavel cama e se cobriram, fugindo do frio que entrava pela frestra da janela, mais risadas, os pés gelados se encostavam e o atrito dos corpos sonolentos e bêbados fez com que o vento deixasse de soprar, e o cheiro invadisse o nariz e desaquietasse os corpos macios.
Se abraçaram, agarrando a mão de quem deitava ao seu lado virou como de conchinha, acomodou o rosto em costas alheia, respirou fundo, beijou a asa esquerda e apertou forte a mão - que bom que você está aqui.
No aperto a mão desapareceu, deu um pulo, susto, acordava, só.

Pri Fierro (sonhei, né)

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