quinta-feira, 18 de junho de 2015

Maria

O nome dela era Maria. Maria estava sempre à espera de seus amigos, de sua família, de todos. Sempre queria a aprovação deles para viver, até mesmo para sorrir. 

Então, um dia ela se despertou com o som dos pássaros. E parecia que toda a beleza da natureza falava com ela. O som das folhas escostando uma na outra por conta do vento. O vento. O vento dava medo, mas na verdade ele vinha para levar coisas ruins que estávamos apegado. Ele levava tudo para muito longe e nem se quer pedia permissão. Os pássaros cantavam sem perdoe permissão também também, e assim seguia toda a natureza sem pedir permissão para sobreviver.
Então, seu amigo Lucas viu como andava pensativa nos últimos dias. E não, ele deu um beijo em sua testa e perguntou: "O que está rolando nessa mente de Maria?" 
Maria respondeu: "Estou preocupada." 
Lucas: "Com o que?"
Maria: "Com a natureza das coisas. Parece pra pensar, as coisas acontecem sem ter a nossa permissão. Eu sempre penso antes de fazer algo."
Lucas: "Oh, Maria! Você sempre tão doce. Deixe-me te explicar algumas coisas que pude aprender nos últimos anos. Não leve tudo tão a sério. A mágica e transformação está em não sabermos o que irá acontecer. Não leve a ferro e a fogo a ideia de pedir permissão para tudo. Você também pode se dar esse direito. Amigos são aqueles que te amam, ainda quando você erra ou acerta. Os pássaros cantam para o mundo sem saber se vão gostar desse som. Mas aprendemos a amar cada espaço entre um som e outro, assim como as canções dos pássaros, cada um de jeito. Viva. Ame. E principalmente se respeite, você não precisa da aprovação de ninguém. Se não fosse o vento carregando nossas lembranças para outros tempos, o que seria de nós? E você permitiu isso? 
Viva, Maria. Se ame e ame o mundo. E aos que erram tenha o olhar de compaixão." 


Thati oc

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