quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bonito como reticências



"Não consegui evitar um sorrisinho quando vi um texto seu publicado nas atualizações desse espacinho, às vezes um tanto quanto banal, de expressão. Eu lembro quando falamos, da primeira vez que falamos, sobre essa coisa de escrever; eu te passei o meu, depois você me passou o seu e você já não escrevia fazia tempo ! Logo, disse que estava viciando, que isso era um problema. Eu ri porque gostei da idéia do "novo vício", gostei da idéia de poder te ler um pouco, ler o que você não falava por ser tão guardadinha, desse jeito que eu sempre disse que não me parecia incomodar - me facinava, até, de fato. Agora, sorri porque gosto do jeito que você conta as coisas, que você escreve, da leveza de fatos, e gosto de poder continuar te vendo, te lendo, em monólogos meus que não haviam sido admitidos ainda... ah, ainda vem as fotos ! que contam tanto de você e do mundo que você vive, que trazem a tona esses grandes olhos fotográficos que veem as belezas escondidas; inocultando-as. Bonito, como sempre me pareceu, como reticências...

Pra terminar, te confesso, acabei me deparando com comecinhos de textos que você nunca publicou, e quase cheguei a conclusão de que esse seu ser guardadinha existe, sim, pra te manter viva..."

Pri Fierro (apenas dizendo, sem esperar nada; mais um da série de bilhetes, mas esse não tão perdido e bastante atual)

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